O Senhor Jesus Cristo que regressou nos últimos dias-Deus Todo-Poderoso

sábado, 12 de janeiro de 2019

Reflexão cristã: Adeus àqueles dias de labuta por fama e ganho

Esforcei-me para ser um dos mais fortes.

Todo mundo espera se tornar um dos mais fortes de seu grupo e não fui uma exceção. Certa vez, quando estava na escola, não estava entre os cinco primeiros em um exame e senti-me muito triste. Depois disso, fui mais aplicada em meus estudos e estava determinada a estar em primeiro lugar no exame seguinte. Sempre que ouvia os aldeões cumprimentarem-me diante dos meus pais sobre o meu sucesso na escola e a glória que ganhei para os meus pais, senti-me muito orgulhosa e gloriosa. Então estudava ainda mais.
Depois de sair no mundo, comecei a prestar mais atenção à minha própria imagem e sempre me esforcei para fazer o meu melhor no trabalho. Naquela época, eu trabalhava em uma fábrica de produtos alimentícios. Para não ficar para trás, secretamente me comprometi a esforçar-me ainda mais e superar os outros. Após um período de muito trabalho, consegui bons resultados no meu trabalho: tanto na qualidade como na quantidade de produtos. Superei todos os meus colegas. Também ganhei o reconhecimento do meu gerente e ele, com frequência, pegava meus produtos como exemplos e dizia aos meus colegas que aprendessem comigo. Às vezes, quando os oficiais do condado vinham inspecionar nossa fábrica, meu gerente também organizava para que eu sentasse na primeira fila. Porque eu era valorizada e reconhecida pelo meu gerente, minha vaidade estava muito satisfeita. Mas a vaidade era temporária e eu tinha que pagar um preço grande por isso. Durante o Ano Novo Chinês e os outros feriados, o gerente exige que trabalhemos horas extras e, então, nossas horas de trabalho eram 5 ou 6 horas a mais do que o normal. A maioria dos meus colegas ficou exausta e pediu licença. No entanto, a fim de manter o meu desempenho e não ficar para trás, insisti em trabalhar todos os dias como se fosse um robô. Devido aos longos dias, muitas vezes não dormia muito e ficava tão cansada que sempre sentia dores nas costas. Às vezes, quando estava exausta, pensava: “Trabalho tanto para me sair bem e ser elogiada pelos outros, mas quando na verdade obtenho admiração e elogios de meu gerente e meus colegas, e ganho mais dinheiro do que outros, não estou tão feliz quanto pensava que estaria. Em vez disso, sinto-me cansada de corpo e mente. Por que eu faço isso?”

De repente tive nefrite, o que fez-me sentir triste e desesperada.

Certa manhã, de repente, descobri que meus olhos estavam um pouco inchados. Naquele momento, achei que era por trabalho extra e por ficar acordada até tarde, por isso não prestei muita atenção a isso. Mas depois minhas mãos e pés também começaram a inchar, senti-me fraca por todo o meu corpo e até fiquei sem fôlego quando subia escadas. Pensei: “Estou doente? Deveria pedir folga para ir ao médico?” Mas também pensei: “Sou jovem e normalmente me sinto bem, então talvez não seja sério. Além disso, se eu pedir folga apenas por causa de uma doença menor, isso não afetará meu trabalho? Se isso fizer com que meu desempenho fique atrás dos outros, o que meu gerente e meus colegas pensarão de mim?” Quando pensei nisso, decidi não ir ao hospital.

Dois dias depois e eu realmente não aguentei. Só então pedi uma folga para ir ao hospital. Após fazer alguns testes, o médico disse: “Você tem nefrite. Deveria ser hospitalizada de imediato. Caso contrário, sua doença ficará cada vez mais séria e o resultado será terrível para você.” Eu não tive escolha a não ser interromper minha agenda ocupada. Depois de quinze dias no hospital, meu estado não melhorou. Então fui transferida para um hospital provincial e fui tratada lá por algum tempo. De repente, parei de melhorar e fiquei pior. Os resíduos líquidos no meu corpo não podiam ser drenados e fiquei toda inchada. Senti-me horrível, como se o líquido dentro de mim estivesse pronto para sair da minha pele. Para amortecer a dor e controlar a doença, o médico deu-me pílulas de hormônio para tomar. No entanto, após um período, os efeitos colaterais do remédio hormonal me levaram perto da insanidade: Às vezes, quando me vestia, colocava um colete externo sob a roupa íntima térmica. Vendo isto, minha mãe parecia preocupada e até meu pai, que sempre foi forte, também derramou lágrimas várias vezes em secreto. Olhando meus pais idosos e os frascos de remédio na mesinha de cabeceira, caí em desespero. Sempre perguntei-me: “Tenho só com vinte e poucos anos, como posso ter esse tipo de doença? Trabalhei muito e dei o meu melhor apenas por tal resultado?”

evangelho cruzou meu caminho e acendeu a luz da esperança.

Somente quando estava em tremendo sofrimento e não tinha nenhuma esperança na vida, minha mãe pregou o evangelho do Deus dos últimos dias para mim. Ela me disse para orar mais a Deus e confiar nEle, pois Ele é a nossa única rocha. Eu, que estava tão miserável e impotente, senti como se tivesse sido jogado um salva-vidas, então clamei mais e mais ao Deus Todo-Poderoso que minha mãe acreditava para me salvar. Milagrosamente, depois daquelas orações, não senti tanta dor e nem sem esperança. A dor no meu corpo também foi aliviada. Depois, quando estava convalescendo em casa, sempre que estava livre, lia as palavras de Deus e orava a Ele, esperando melhorar logo. Mas após um período, minha doença retornou. O médico disse que este tipo de doença era a mais refratária e, portanto, a mais difícil de tratar; toda vez que voltava, era muito perigosa e poderia até pôr a minha vida e risco. Sempre que pensava que ficaria assim e que poderia perder a minha vida a qualquer momento, as lágrimas corriam pelo meu rosto incessantemente. Minha mãe ficou ao meu lado e me confortou dizendo: “Não se preocupe. Nós temos Deus. Devemos confiar Nele.” Suas palavras me lembraram de orar a Deus: “Ó Deus! Se minha doença pode ser curada ou não, comprometerei isto contigo. Minha vida e minha morte estão em Tuas mãos. Por favor, proteja-me e removas a timidez do meu coração para que eu possa obedecer-Te.” Depois de orar, lembrei-me da experiência de Jó, da qual minha mãe me contara. Um dia, o corpo de Jó ficou coberto de feridas. Ele estava infeliz e fraco, mas não negou a Deus. Em vez disso, manteve sua fé e obediência a Deus. Por fim, ele ganhou a aprovação de Deus e foi abençoou duplamente. Ponderando a experiência de Jó, ganhei confiança. Estava determinada a obedecer ao arranjo de Deus e confiar minha doença a Suas mãos, em vez de reclamar. Depois que voltei do hospital para casa, assisti às reuniões e orei como de costume. Um mês depois, quando fui ao hospital para refazer os exames, fiquei muito surpresa ao descobrir que os resultados realmente mostraram que tudo estava normal. Embora o médico tenha dito que eu ainda precisava tomar pílulas de hormônio para controlar minha doença, essa experiência me permitiu ter alguma compreensão da onipotência de Deus. Continuei agradecendo a Deus em meu coração.

Sob a orientação das palavras de Deus, minha alma despertou.

Um dia, li a palavra de Deus, dizendo: “Na verdade, dentre as miríades de coisas da criação de Deus, o homem é a mais baixa. Apesar de ser o mestre de todas as coisas, o homem é só mais um entre elas que está sujeito aos truques de Satanás, o único que vira presa, de maneiras infinitas, de sua corrupção. O homem nunca teve soberania sobre si mesmo. A maior parte das pessoas vive no lugar imundo de Satanás e sofre sua zombaria; ele os provoca desta e daquela maneira, até que estejam meio vivas apenas, suportando todas as vicissitudes, todas as dificuldades no mundo humano. Depois de brincar com elas, Satanás põe fim a seu destino. E, assim, as pessoas passam a vida toda em uma confusão estonteante, sem jamais aproveitar as coisas boas que Deus preparou para elas, mas, em vez disso, sendo prejudicadas por Satanás e deixadas em frangalhos.” “O coração do homem é constantemente possuído por demônios e por isso ele não pode agir em benefício de Deus. Em vez disso, ele viaja daqui para lá no interesse da carne e no fim não tira proveito algum. É por esses motivos que o homem sempre tem problemas e aflições. Não são esses os tormentos de Satanás? Não é essa a corrupção da carne? […] O que você pode ganhar vivendo para sua carne e labutando em busca de fama e fortuna?”
A partir das palavras de Deus, entendi que Ele tem arranjos apropriados para o destino de cada um de nós na vida. Mas depois que somos corrompidos por Satanás, não nos dispomos a obedecer a soberania e a predestinação de Deus. Pelo contrário, vivemos pelos princípios da vida que Satanás incutiu em nós e tentamos com todas as nossas forças obter fama e ganhos. Mas no final, ou estamos cheios de doenças ou vivemos no vazio e no desamparo. Por fim, somos atormentados por Satanás a tal estado que acabamos com nossas próprias vidas. Refleti sobre minha própria vida e percebi isso porque fui enganada por essas regras de sobrevivência, como: “Assim como uma árvore vive com sua casca, o homem vive com a sua face,” e “Um homem deixa seu nome onde quer que passe, assim como um ganso deixa seu grito onde quer que voe,” Fiz o meu melhor para que os outros admirassem-me e elogiassem-me. Então, com frequência trabalhei horas extras e trabalhei duro. Além disso, me dispus a trabalhar, não importava o quão doloroso ou exaustivo fosse. Mesmo quando sentia desconforto, ainda forçava-me a continuar trabalhando. Mais tarde, por meus próprios esforços, obtive seu grande respeito e louvor, e assim temporariamente satisfaz meus desejos da carne. Mas o que ganhei foi tão vazio em face da minha doença. Ter muitas pessoas admirando-me e elogiando-me não diminuiu minha angústia mental, muito menos salvou minha vida. Ao contrário, quando fui ferida por Satanás a ponto de perder a esperança na vida e chegar a um beco sem saída, foi Deus que me permitiu aprender a confiar e olhar para Ele em face da doença e me deu a esperança de continuar vivendo, deixando minha mãe e os irmãos e irmãs de nossa igreja comunicarem Suas palavras para mim repetidas vezes. Pensando no amor e na salvação de Deus para mim, senti-me muito aliviada, e só então percebi qual é a busca mais digna. Nos dias que se seguiram, li as palavras de Deus e orei a Ele todos os dias, implorando que me protegesse da tirania da minha doença.
Os efeitos colaterais das pílulas hormonais eram tão fortes que minha forma de corpo inteiro mudou: Meu corpo continuava engordando; meu rosto ficou maior; pêlos desgrenhados brotavam das minhas têmporas; e começou a nascer pêlos como se fossem barba. Quando andava, minhas pernas estavam fracas e doíam muito, como se as agulhas estivessem perfurando-as. Senti medo e pensei: “Se eu continuar tomando o remédio hormonal, talvez isso possa resultar em lesões nas minhas pernas ou talvez minhas pernas fiquem paralisadas.” Pensando nisso, decidi confiar em Deus e aos poucos reduzi minha dose de medicamento. No final, parei de tomar o remédio hormonal. Graças à proteção de Deus, minha doença não foi mais séria devido à interrupção do medicamento hormonal. Em vez disso, todos os sintomas que tive devido a tomar as pílulas hormonais desapareceram. Todo o meu ser sentiu-se revigorado e meu corpo gradualmente voltou ao normal.
Um dia encontrei um amigo na rua. Ele me olhou surpreso e disse: “Sabe, Xiaoting teve a mesma doença que você e não foi tão séria quanto a sua. Infelizmente, ela faleceu enquanto você milagrosamente se recuperou da sua doença. Você é tão sortuda!” Ao ouvir isso, o sentimento de gratidão a Deus em meu coração surgiu por si só. Sabia que não era sorte, mas o amor e a proteção de Deus que me salvaram. Se não fosse pela salvação de Deus, de acordo com o diagnóstico eu não deveria ter vivido até o presente. Naquele momento, senti mais ainda que a vida era realmente preciosa, e também senti que apenas buscar a verdade e buscar conhecer Deus tinha valor e significado.

Fiz uma resolução para tornar-me uma nova pessoa.

Mais tarde, vi as palavras de Deus dizendo: “Ao olhar para trás para a estrada que trilhou, ao relembrar cada etapa da sua jornada, a pessoa vê que em cada passo, quer a estrada tenha sido árdua ou fácil, Deus esteve guiando a sua senda, planejando-a. Foram os arranjos meticulosos de Deus, Seu planejamento cuidadoso, que a conduziram, sem ela saber, até hoje. Ser capaz de aceitar a soberania do Criador, de receber Sua salvação – que sorte imensa que é! […] Se a atitude em relação à soberania de Deus sobre a sina humana for ativa, então quando a pessoa olhar para atrás para a sua jornada, quando verdadeiramente começar a lidar com a soberania de Deus, ela desejará com maior sinceridade submeter-se a tudo que Deus arranjou, terá mais determinação e confiança para deixar Deus orquestrar sua sina, para parar de se rebelar contra Deus. Pois vê-se que, quando alguém não compreende a sina, quando não entende a soberania de Deus, quando anda às cegas obstinadamente, cambaleando e tateando, através da neblina, a jornada fica muito difícil, dolorosa demais. Assim, quando as pessoas reconhecem a soberania de Deus sobre a sina humana, as inteligentes optam por conhecê-la e aceitá-la, por despedir-se dos dias penosos quando tentavam construir uma vida boa com suas duas mãos, em vez de continuarem a lutar contra a sina e perseguir suas pretensas metas de vida à sua maneira. […] Só quando aceitar a soberania do Criador, se submeter a Seus arranjos e orquestrações e buscar a verdadeira vida humana, aos poucos ela se libertará de toda dor e todo sofrimento, se livrará de todo o vazio da vida.”
Muitas vezes lembro-me da estrada acidentada que viajei para obter alto respeito e louvor dos outros. Usei toda a minha energia e paguei um preço alto, mas pensei que viveria feliz dessa maneira. Mas inesperadamente, estava sobrecarregada com a doença. Quando fiquei em dor e desespero, as palavras de Deus conduziram-me e guiaram-me a perceber: Estive buscando fama, ganhando e vivendo de acordo com as leis satânicas de sobrevivência, como: “As a tree lives for its bark, a man lives for his face,” e “A man leaves his name behind wherever he stays, just as a goose utters its cry wherever it flies.” Mas o que isso trouxe-me foi apenas dor e tristeza sem fim. Entendi que todas estas coisas eram Satanás me fazendo sofrer e que perseguir estas coisas não era benéfico para mim. Agora não estou disposta a lutar contra o meu destino ou buscar fama e ganho. Desejo apenas buscar a verdade e buscar conhecer a Deus, e somente isto é a coisa mais feliz e significativa.
Agora, faço o meu melhor para cumprir meus deveres na igreja. Participo de reuniões, comunico minhas experiências e compreensão com meus irmãos e irmãs. Todos os dias vivo em paz e alegria. Glória a Deus!

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