O Senhor Jesus Cristo que regressou nos últimos dias-Deus Todo-Poderoso
terça-feira, 1 de outubro de 2019
Palavra de Deus "O Próprio Deus, o Único I A autoridade de Deus (I)" (Trecho 1)
O Próprio Deus, o Único I
A autoridade de Deus (I)
Minhas várias comunicações recentes foram sobre a obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus. Depois de ouvir essas comunicações, vocês sentem que adquiriram uma compreensão e conhecimento do caráter de Deus? Quão grande é essa compreensão e conhecimento? Vocês são capazes quantificá-los? Essas comunicações deram a vocês uma compreensão mais profunda de Deus? Pode-se dizer que essa compreensão é um verdadeiro conhecimento de Deus? Pode-se dizer que essa compreensão e conhecimento de Deus é um conhecimento da substância integral de Deus e de tudo o que Ele tem e é? É óbvio que não! Isso é porque essas comunicações forneceram apenas uma compreensão de parte do caráter de Deus e do que Ele tem e é — não integralmente, ou na totalidade. As comunicações permitiram a vocês compreender parte da obra já realizada por Deus, através das quais vocês contemplaram o caráter de Deus e o que Ele tem e é, bem como a abordagem e pensamento por trás de tudo o que Ele realizou. Mas isso é apenas uma compreensão literal e oral de Deus, e em seu coração vocês continuam incertos sobre o quanto disso é real. O que determina principalmente se existe alguma realidade na compreensão das pessoas sobre essas coisas? Isso é determinado pelo quanto das palavras e caráter de Deus elas realmente vivenciaram durante suas experiências reais e o quanto elas puderam ver e conhecer durante essas experiências reais. “As várias comunicações recentes nos permitiram entender as coisas realizadas por Deus, os pensamentos de Deus e, além disso, a atitude de Deus para com a humanidade e a base de Suas ações, bem como os princípios de Suas ações. E assim viemos a compreender o caráter de Deus e conhecer Deus em Sua totalidade.” Alguém disse tais palavras? É certo dizer isso? Claramente, não é. E por que Eu digo que não é? O caráter de Deus e o que Ele tem e é estão expressos nas coisas que Ele realizou e nas palavras que Ele proferiu. O homem é capaz de contemplar o que Deus tem e é através da obra que Ele realizou e das palavras que Ele proferiu, mas isso significa apenas dizer que a obra e as palavras permitem ao homem compreender uma parte do caráter de Deus e uma parte de o que Ele tem e é. Se o homem deseja ganhar uma compreensão mais plena e profunda de Deus, então o homem deve vivenciar mais as palavras e a obra de Deus. Embora o homem ganhe apenas uma compreensão parcial de Deus ao vivenciar parte das palavras ou obra de Deus, essa compreensão parcial representa o verdadeiro caráter de Deus? Representa a substância de Deus? É claro que representa o verdadeiro caráter de Deus e a substância de Deus, disso não há dúvida. Independentemente do tempo ou lugar, ou da maneira como Deus realiza Sua obra, ou da forma como Ele aparece para o homem, ou do modo como Ele expressa Sua vontade, tudo o que Ele revela e expressa representa o Próprio Deus, a substância de Deus e o que Ele tem e é. Deus realiza Sua obra com o que Ele tem e é, e em Sua verdadeira identidade; isso é a absoluta verdade. No entanto, as pessoas hoje têm uma compreensão apenas parcial de Deus através de Suas palavras e através do que ouvem quando escutam a pregação, e, portanto, até certo ponto, essa compreensão só pode ser considerada um conhecimento teórico. Considerando seu estado real, você só pode verificar a compreensão ou conhecimento de Deus que você ouviu, viu ou conheceu e compreendeu atualmente em seu coração se cada um de vocês vivenciar isso em suas experiências reais e adquirir esse conhecimento aos poucos. Se Eu não comunicasse essas palavras com vocês, seriam capazes de alcançar o verdadeiro conhecimento de Deus somente através de suas experiências? Receio que seria muito difícil fazê-lo. Isso é porque as pessoas devem primeiramente ter as palavras de Deus para saber como vivenciar. O quanto das palavras de Deus que as pessoas comem é o quanto elas podem realmente vivenciar. As palavras de Deus guiam a senda adiante e guiam o homem em sua experiência. Em suma, para aqueles que têm alguma experiência verdadeira, essas várias comunicações recentes irão ajudá-los a alcançar uma compreensão mais profunda da verdade e um conhecimento mais realista de Deus. Mas para aqueles que não têm nenhuma experiência real, ou que apenas começaram sua experiência, ou apenas começaram a ter contato com a realidade, esse é um grande teste.
O conteúdo principal das várias comunicações recentes dizia respeito a “o caráter de Deus, a obra de Deus e o Próprio Deus”. O que vocês viram nas partes centrais e principais de tudo o que Eu disse? Vocês são capazes de reconhecer, por meio dessas comunicações, que Aquele que realizou a obra e revelou esses caracteres é o Próprio Deus único, que detém soberania sobre todas as coisas? Se sua resposta é sim, então o que os leva a tal conclusão? Por meio de quais aspectos vocês chegam a essa conclusão? Alguém pode Me dizer? Eu sei que as comunicações recentes os afetaram profundamente e proporcionaram um novo começo em seus corações para seu conhecimento de Deus, o que é ótimo. Mas embora vocês tenham dado um grande salto em sua compreensão de Deus em relação ao passado, sua definição da identidade de Deus ainda precisa progredir além dos nomes de Deus Jeová da Era da Lei, do Senhor Jesus da Era da Graça e de Deus Todo-Poderoso da Era do Reino. Isso significa dizer que embora essas comunicações sobre “o caráter de Deus, a obra de Deus e o Próprio Deus” tenham lhes dado alguma compreensão das palavras já proferidas por Deus, e da obra já realizada por Deus, e do ser e posses já revelados por Deus, vocês são incapazes de fornecer uma definição verdadeira e orientação precisa da palavra “Deus”. Vocês tampouco têm orientação e conhecimento verdadeiros e precisos do status e identidade do Próprio Deus, ou seja, do status de Deus entre todas as coisas e por todo o universo. Isso é porque nas comunicações anteriores sobre o Próprio Deus e o caráter de Deus, todo o conteúdo era baseado nas expressões e revelações anteriores de Deus que estão registradas na Bíblia. No entanto, é difícil para o homem descobrir o ser e as posses que são revelados e expressos por Deus durante ou fora de Sua gestão e salvação da humanidade. Portanto, mesmo que vocês compreendam o ser e as posses de Deus que foram revelados na obra que Ele já realizou, sua definição da identidade e status de Deus ainda está muito distante daquela do Deus único, Aquele que detém soberania sobre todas as coisas e é diferente daquela do Criador. As várias comunicações recentes fizeram com que todos se sentissem da mesma maneira: como o homem poderia conhecer os pensamentos de Deus? Se alguém realmente conhecesse, então essa pessoa certamente seria Deus, pois somente o Próprio Deus conhece Seus próprios pensamentos e somente o Próprio Deus conhece a base e a abordagem por trás de tudo o que Ele faz. Parece racional e lógico para vocês reconhecerem a identidade de Deus de tal maneira, mas quem pode dizer, a partir do caráter e da obra de Deus, que essa é realmente a obra do Próprio Deus e não o trabalho do homem, obra que não pode ser realizada em nome de Deus pelo homem? Quem pode ver que essa obra está sob a soberania Daquele que tem a substância e poder de Deus? Ou seja, através de quais características ou substância vocês reconhecem que Ele é o Próprio Deus, que tem a identidade de Deus e é Aquele que detém soberania sobre todas as coisas? Vocês já pensaram nisso? Se não pensaram, então isso prova um fato: as várias comunicações recentes deram a vocês apenas certa compreensão da parte da história em que Deus realizou Sua obra, e da abordagem, manifestação e revelações de Deus durante essa obra. Embora tal compreensão faça com que cada um de vocês reconheça sem dúvida alguma que Aquele que realizou essas duas etapas da obra é o Próprio Deus em quem vocês creem e a quem seguem, e Aquele a quem vocês devem sempre seguir, vocês ainda são incapazes de reconhecer que Ele é o Deus que existe desde a criação do mundo e que existirá por toda a eternidade, e tampouco são capazes de reconhecer que Ele é Aquele que lidera e detém soberania sobre toda a humanidade. Vocês certamente nunca pensaram sobre esse problema. Seja Deus Jeová ou o Senhor Jesus, por meio de quais aspectos da substância e manifestação vocês são capazes de reconhecer que Ele não só é o Deus a quem vocês devem seguir, mas também Aquele que comanda a humanidade e detém soberania sobre o destino da humanidade, que é, além disso, o Próprio Deus único que detém soberania sobre os céus e a terra e todas as coisas? Por quais canais vocês reconhecem que Aquele em quem vocês creem e a quem seguem é o Próprio Deus que detém soberania sobre todas as coisas? Por quais canais vocês vinculam o Deus em quem vocês creem ao Deus que detém soberania sobre o destino da humanidade? O que lhes permite reconhecer que o Deus em quem creem é o Próprio Deus único, que está no céu e na terra e entre todas as coisas? Esse é o problema que resolverei na próxima seção.
Os problemas nos quais vocês nunca pensaram ou não conseguem pensar podem muito bem ser os mais cruciais para se conhecer a Deus, e onde podem ser buscadas verdades insondáveis para o homem. Quando esses problemas os acometem e têm de ser enfrentados por vocês, e exigem que vocês façam uma escolha, se vocês são incapazes de resolvê-los completamente devido à sua tolice e ignorância, ou porque suas experiências são muito superficiais e falta a vocês verdadeiro conhecimento de Deus, então elas irão se tornar o maior obstáculo e o maior empecilho na senda de sua crença em Deus. Portanto, Eu sinto que é extremamente necessário comunicar sobre essa questão com vocês. Vocês sabem qual é o problema de vocês agora? Os problemas dos quais Eu falo estão claros para vocês? São esses os problemas que vocês enfrentarão? São os problemas que vocês não entendem? São os problemas que nunca lhes ocorreram? Esses problemas são importantes para vocês? São realmente problemas? Essa questão é uma fonte de grande confusão para vocês, o que mostra que vocês não têm verdadeira compreensão do Deus em quem vocês creem e que vocês não O levam a sério. Alguns dizem: “Eu sei que Ele é Deus e, portanto, eu sigo a Ele, porque Suas palavras são a expressão de Deus. Isso basta. Que outras provas são necessárias? Por certo não precisamos levantar dúvidas sobre Deus, precisamos? Por certo não devemos pôr Deus à prova, devemos? Por certo não precisamos questionar a substância de Deus e a identidade do Próprio Deus, precisamos?”. Independentemente de vocês pensarem ou não dessa maneira, Eu não levanto essas questões para confundi-los sobre Deus ou para fazê-los testar Deus, muito menos para gerar dúvidas em vocês sobre a identidade e substância de Deus. Ao contrário, Eu faço isso para estimular em vocês uma maior compreensão sobre a substância de Deus, e uma maior certeza e fé sobre o status de Deus, para que Deus se torne o Único no coração de todos que seguem a Deus, e para que o status original de Deus — como o Criador, o Regente de todas as coisas, o Próprio Deus único — possa ser restaurado nos corações de todas as criaturas. Esse é também o tema sobre o qual comunicarei.
Agora vamos começar a ler as seguintes Escrituras da Bíblia.
1. Deus usa palavras para criar todas as coisas
Gênesis 1:3-5 Disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro.
Gênesis 1:6-7 E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi.
Gênesis 1:9-11 E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco. E assim foi. Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom. E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi.
Gênesis 1:14-15 E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi.
Gênesis 1:20-21 E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom.
Gênesis 1:24-25 E disse Deus: Produza a terra seres viventes segundo as suas espécies: animais domésticos, répteis, e animais selvagens segundo as suas espécies. E assim foi. Deus, pois, fez os animais selvagens segundo as suas espécies, e os animais domésticos segundo as suas espécies, e todos os répteis da terra segundo as suas espécies. E viu Deus que isso era bom.
No primeiro dia, o dia e noite da humanidade nascem e se mantêm firmes graças à autoridade de Deus
Vejamos a primeira passagem: “Disse Deus: haja luz. E houve luz. Viu Deus que a luz era boa; e fez separação entre a luz e as trevas. E Deus chamou à luz dia, e às trevas noite. E foi a tarde e a manhã, o dia primeiro” (Gênesis 1:3-5). Essa passagem descreve o primeiro ato de Deus no início da criação, e o primeiro dia que Deus passou em que houve uma tarde e uma manhã. Mas foi um dia extraordinário: Deus começou a preparar a luz para todas as coisas e, além disso, separou a luz das trevas. Nesse dia, Deus começou a falar e Suas palavras e autoridade existiram lado a lado. Sua autoridade começou a se manifestar entre todas as coisas e Seu poder se espalhou entre todas as coisas como resultado de Suas palavras. Desse dia em diante, todas as coisas foram formadas e se mantiveram firmes devido às palavras de Deus, à autoridade de Deus e ao poder de Deus, e começaram a funcionar graças às palavras de Deus, à autoridade de Deus e ao poder de Deus. Quando Deus disse as palavras “haja luz”, houve luz. Deus não iniciou nenhum empreendimento; a luz surgira como resultado de Suas palavras. Essa foi a luz a que Deus chamou dia, e da qual o homem ainda depende hoje para sua existência. Por ordem de Deus, sua substância e valor nunca mudaram e ela nunca desapareceu. Sua existência manifesta a autoridade e poder de Deus, e proclama a existência do Criador, e confirma repetidamente a identidade e status do Criador. Não é intangível ou ilusória, mas uma luz real que pode ser vista pelo homem. Daquele tempo em diante, nesse mundo vazio em que “a terra era sem forma e vazia; e havia trevas sobre a face do abismo”, foi produzida a primeira coisa material. Essa coisa veio das palavras da boca de Deus e surgiu no primeiro ato da criação de todas as coisas devido à autoridade e às declarações de Deus. Logo depois, Deus ordenou que a luz e as trevas se separassem… Tudo mudou e foi completado devido às palavras de Deus… Deus chamou à essa luz “Dia” e às trevas Ele chamou “Noite”. A partir de então, a primeira tarde e a primeira manhã foram produzidas no mundo que Deus pretendia criar, e Deus disse que esse era o primeiro dia. Esse dia foi o primeiro dia da criação de todas as coisas do Criador, e foi o começo da criação de todas as coisas, e foi a primeira vez em que a autoridade e o poder do Criador se manifestaram nesse mundo que Ele havia criado.
Através dessas palavras, o homem é capaz de contemplar a autoridade de Deus, e a autoridade das palavras de Deus, e o poder de Deus. Porque somente Deus possui tal poder, e, portanto, somente Deus tem tal autoridade, e porque Deus possui tal autoridade, e, portanto, somente Deus tem tal poder. Poderia algum homem ou objeto possuir tal autoridade e poder? Há uma resposta no coração de vocês? Além de Deus, algum ser criado ou não criado possui tal autoridade? Vocês já viram um exemplo de tal coisa em qualquer outro livro ou publicação? Há algum registro de que alguém tenha criado os céus e a terra e todas as coisas? Isso não aparece em nenhum outro livro ou registro; essas são, naturalmente, as únicas palavras oficiais e poderosas sobre a magnífica criação de Deus do mundo, que estão registradas na Bíblia, e essas palavras falam pela autoridade única de Deus e a identidade única de Deus. Pode-se dizer que tais autoridade e poder simbolizam a identidade única de Deus? Pode-se dizer que Deus e somente Deus os possui? Sem dúvida alguma, somente o Próprio Deus possui tais autoridade e poder! Essas autoridade e poder não podem ser possuídos ou substituídos por nenhum ser criado ou não criado! Essa é uma das características do Próprio Deus único? Vocês já a testemunharam? Essas palavras permitem clara e rapidamente que as pessoas entendam o fato de que Deus possui autoridade única e poder único, e Ele possui identidade e status supremos. A partir da comunicação acima, vocês podem dizer que o Deus em quem vocês creem é o Próprio Deus único?
No segundo dia, a autoridade de Deus arranja as águas e cria o firmamento, e surge um espaço para a sobrevivência humana mais básica
Vejamos a segunda passagem da Bíblia: “E disse Deus: haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas. Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento. E assim foi” (Gênesis 1:6-7). Que mudanças ocorreram depois que Deus disse: “Haja um firmamento no meio das águas, e haja separação entre águas e águas”? Nas Escrituras está escrito: “Fez, pois, Deus o firmamento, e separou as águas que estavam debaixo do firmamento das que estavam por cima do firmamento”. Qual foi o resultado depois que Deus havia falado e feito isso? A resposta está na última parte da passagem: “E assim foi”.
Essas duas frases curtas registram um evento magnífico e descrevem uma cena maravilhosa — o formidável empreendimento em que Deus governou as águas e criou um espaço no qual o homem poderia existir…
Nessa imagem, as águas e o firmamento surgem diante dos olhos de Deus em um instante, e são divididos pela autoridade das palavras de Deus, e separados em um acima e outro abaixo, conforme a maneira determinada por Deus. Isso significa dizer que o firmamento criado por Deus não só cobriu as águas abaixo, mas também sustentou as águas acima… O homem não pode deixar de olhar estupefato e exclamar admirado diante do esplendor da cena em que o Criador transferiu as águas, e comandou as águas, e criou o firmamento pela força de Sua autoridade. Por meio das palavras de Deus, e do poder de Deus, e da autoridade de Deus, Deus realizou outro grande feito. Não é esse o poder da autoridade do Criador? Usemos as Escrituras para explicar os feitos de Deus: Deus proferiu Suas palavras e graças a essas palavras de Deus houve um firmamento no meio das águas. Ao mesmo tempo, ocorreu uma enorme mudança nesse espaço devido a essas palavras de Deus, e não foi uma mudança no sentido comum, mas uma espécie de substituição em que nada se tornou algo. Nasceu dos pensamentos do Criador e se tornou algo do nada devido às palavras proferidas pelo Criador, e, além disso, dali em diante passaria a existir e se manter firme, por causa do Criador, e passaria a se alterar, mudar e se renovar de acordo com os pensamentos do Criador. Essa passagem descreve o segundo ato do Criador em Sua criação do mundo inteiro. Foi outra expressão da autoridade e poder do Criador, e foi outro empreendimento pioneiro do Criador. Esse dia foi o segundo dia que o Criador passou desde a fundação do mundo e foi outro dia maravilhoso para Ele: Ele andou em meio à luz, Ele trouxe o firmamento, Ele arranjou e governou as águas, e Seus feitos, Sua autoridade e Seu poder foram usados para operar no novo dia…
Havia firmamento no meio das águas antes de Deus proferir Suas palavras? É claro que não! E quanto a depois de Deus dizer: “Haja um firmamento no meio das águas”? As coisas pretendidas por Deus apareceram; houve firmamento no meio das águas e as águas se separaram porque Deus disse: “Haja separação entre águas e águas”. Dessa forma, após as palavras de Deus, dois novos objetos, duas coisas recém-nascidas apareceram entre todas as coisas devido à autoridade e poder de Deus. E como vocês se sentem sobre a aparição dessas duas coisas novas? Vocês sentem a grandeza do poder do Criador? Vocês sentem a força única e extraordinária do Criador? A grandeza de tal força e poder deve-se à autoridade de Deus e essa autoridade é uma representação do Próprio Deus e uma característica única do Próprio Deus.
Essa passagem lhes deu mais um sentido profundo da singularidade de Deus? Mas isso está longe de ser suficiente; a autoridade e poder do Criador vão muito além disso. Sua singularidade não se deve meramente ao fato de Ele possuir uma essência diferente à de qualquer criatura, mas também porque Sua autoridade e poder são extraordinários, ilimitados, superlativos a todos e estão acima de tudo, e, além disso, porque Sua autoridade e o que Ele tem e é podem criar vida e produzir milagres, e podem criar cada minuto e segundo espetacular e extraordinário, e, ao mesmo tempo, Ele é capaz de governar a vida que cria e deter soberania sobre os milagres e cada minuto e segundo que Ele cria.
No terceiro dia, as palavras de Deus dão origem à terra e aos mares, e a autoridade de Deus faz o mundo se encher de vida
Vamos ler agora a primeira frase de Gênesis 1:9-11: “E disse Deus: Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco”. Que mudanças ocorreram depois que Deus disse simplesmente: “Ajuntem-se num só lugar as águas que estão debaixo do céu, e apareça o elemento seco”? E o que havia nesse espaço além da luz e do firmamento? Nas Escrituras está escrito: “Chamou Deus ao elemento seco terra, e ao ajuntamento das águas mares. E viu Deus que isso era bom”. Ou seja, agora havia terra e mares nesse espaço, e a terra e os mares foram separados. O aparecimento dessas coisas novas se seguiu ao comando da boca de Deus, “e assim foi”. As Escrituras descrevem Deus Se ocupando enquanto fazia isso? Descrevem-No fazendo esforço físico? Então, como tudo isso foi feito por Deus? Como Deus fez com que essas coisas novas fossem produzidas? É evidente que Deus usou palavras para realizar tudo isso, para criar a totalidade disso.
Nas três passagens acima, ficamos sabendo da ocorrência de três grandes eventos. Esses três grandes eventos apareceram, e passaram a existir, por meio das palavras de Deus, e é devido a Suas palavras que, um após o outro, eles apareceram diante dos olhos de Deus. Assim, pode-se ver que “Deus fala e será realizado; Ele comanda e permanecerá firme” não são palavras vazias. Essa essência de Deus é confirmada no instante em que Seus pensamentos são concebidos e, quando Deus abre a boca para falar, Sua essência é plenamente refletida.
Vamos prosseguir até a frase final dessa passagem: “E disse Deus: Produza a terra relva, ervas que dêem semente, e árvores frutíferas que, segundo as suas espécies, dêem fruto que tenha em si a sua semente, sobre a terra. E assim foi”. Enquanto Deus falava, todas essas coisas passaram a existir seguindo os pensamentos de Deus, e num instante várias formas de vida pequenas e delicadas esticaram a cabeça sem firmeza para fora do solo e, antes mesmo de sacudirem os torrões de terra de seus corpos, começaram a saudar umas às outras animadamente, balançando a cabeça e sorrindo para o mundo. Agradeceram ao Criador pela vida que Ele lhes concedera e anunciaram ao mundo que eram parte de todas as coisas e que cada uma delas dedicaria a vida a revelar a autoridade do Criador. Quando as palavras de Deus foram ditas, a terra se tornou luxuriante e verde, vários tipos de ervas que poderiam ser desfrutadas pelo homem brotaram e romperam o solo, e as montanhas e planícies se tornaram densamente povoadas por árvores e florestas... Esse mundo estéril, em que antes não havia o mínimo vestígio de vida, foi rapidamente coberto por uma profusão de relvas, ervas e árvores e transbordou com vegetação... A fragrância da relva e o aroma do solo se espalharam pelo ar e uma variedade de plantas começou a respirar acompanhando a circulação do ar e iniciou o processo de crescimento. Ao mesmo tempo, graças às palavras de Deus e seguindo os pensamentos de Deus, todas as plantas iniciaram o ciclo de vida perpétuo em que crescem, florescem, dão frutos e se multiplicam. Começaram a seguir estritamente os seus respectivos cursos de vida e começaram a desempenhar seus respectivos papéis entre todas as coisas… Todas nasceram e viveram devido às palavras do Criador. Recebiam provisão e nutrição constantes do Criador e sempre sobreviviam tenazmente em todos os cantos da terra a fim de mostrar a autoridade e o poder do Criador e mostravam sempre a força vital que lhes foi concedido pelo Criador…
A vida do Criador é extraordinária, Seus pensamentos são extraordinários e Sua autoridade é extraordinária, e, portanto, quando Suas palavras foram proferidas, o resultado final foi “e assim foi”. Deus obviamente não precisa trabalhar com as mãos quando age; Ele simplesmente usa Seus pensamentos para comandar e Suas palavras para ordenar, e assim as coisas são alcançadas. Nesse dia, Deus juntou as águas em um lugar e deixou a terra seca aparecer, após o qual Deus fez brotar a relva da terra, e lá cresceram as plantas dando sementes e árvores dando frutos, e Deus as classificou de acordo suas espécies, e fez com que cada uma tivesse em si sua própria semente. Tudo isso foi realizado de acordo com os pensamentos de Deus e os comandos das palavras de Deus, e cada uma apareceu, uma após a outra, nesse novo mundo.
Quando ainda estava por começar Sua obra, Deus já tinha uma imagem do que pretendia alcançar em Sua mente, e quando Deus começou a alcançar essas coisas, que foi também quando Deus abriu a boca para falar do conteúdo dessa imagem, começaram a ocorrer mudanças em todas as coisas graças à autoridade e poder de Deus. Independentemente de como Deus fez isso, ou exerceu Sua autoridade, tudo foi alcançado passo a passo de acordo com o plano de Deus e devido às palavras de Deus, e passo a passo ocorreram mudanças entre céu e terra graças às palavras e autoridade de Deus. Todas essas mudanças e ocorrências revelaram a autoridade do Criador e a extraordinariedade e grandeza do poder da vida do Criador. Seus pensamentos não são meras ideias ou uma imagem vazia, mas uma autoridade que possui vitalidade e energia extraordinária, e são o poder para fazer com que todas as coisas mudem, se recuperem, se renovem e pereçam. E por causa disso, todas as coisas funcionam devido aos Seus pensamentos e, ao mesmo tempo, são alcançadas devido às palavras de Sua boca…
Antes de todas as coisas aparecerem, nos pensamentos de Deus, muito tempo antes, um plano completo fora formado e muito tempo antes um novo mundo fora realizado. Embora no terceiro dia tenham surgido diversos tipos de plantas na terra, Deus não tinha razão para deter as etapas de Sua criação desse mundo; Ele pretendia continuar a proferir Suas palavras, continuar a alcançar a criação de cada coisa nova. Ele falava, dava Seus comandos, e exercia Sua autoridade e mostrava Seu poder, e Ele preparou tudo o que planejara para preparar para todas as coisas e a humanidade que Ele pretendia criar…
No quarto dia, as estações, dias e anos da humanidade passam a existir à medida que Deus exerce Sua autoridade novamente
O Criador usou Suas palavras para realizar Seu plano e dessa forma Ele passou os três primeiros dias de Seu plano. Durante esses três dias, Deus não foi visto Se ocupando ou Se esgotando; pelo contrário, Ele passou maravilhosamente bem os três primeiros dias de Seu plano e alcançou a grande tarefa da transformação radical do mundo. Um mundo totalmente novo surgiu diante de Seus olhos e, parte por parte, a bela imagem que estivera selada em Seus pensamentos foi finalmente revelada nas palavras de Deus. A aparição de cada coisa nova era como o nascimento de um bebê e o Criador sentia prazer na imagem que estivera antes em Seus pensamentos, mas que agora fora trazida à vida. Nesse momento, Seu coração ganhou uma leve satisfação, mas Seu plano havia apenas começado. Num piscar de olhos, chegara um novo dia — e qual foi a página seguinte do plano do Criador? O que Ele disse? E como Ele exerceu Sua autoridade? E, ao mesmo tempo, que coisas novas surgiram nesse novo mundo? Seguindo a orientação do Criador, nosso olhar recai sobre o quarto dia da criação de todas as coisas por Deus, um dia que foi mais um novo começo. É evidente que, para o Criador, foi sem dúvida outro dia maravilhoso e outro dia da maior importância para a humanidade atual. Foi, naturalmente, um dia de valor inestimável. Como foi maravilhoso, como foi tão importante e como foi de um valor inestimável? Vamos primeiro ouvir as palavras proferidas pelo Criador…
“E disse Deus: haja luminares no firmamento do céu, para fazerem separação entre o dia e a noite; sejam eles para sinais e para estações, e para dias e anos; e sirvam de luminares no firmamento do céu, para alumiar a terra. E assim foi” (Gênesis 1:14-15). Esse foi mais um exercício da autoridade de Deus revelado por criaturas após Sua criação de terra seca e das plantas nela. Para Deus, foi um ato igualmente fácil, porque Deus tem tal poder; Deus é tão fiel quanto Sua palavra, e Sua palavra será realizada. Deus ordenou que surgissem luminares no céu e esses luminares não só brilharam no céu e sobre a terra, mas também serviram como sinais para dia e noite, para estações, dias e anos. Dessa maneira, conforme Deus proferia Suas palavras, cada ato que Deus desejava alcançar era cumprido de acordo com o significado de Deus e da maneira determinada por Deus.
Os luminares no céu são matéria no céu capaz de irradiar luz; podem iluminar o céu e podem iluminar a terra e os mares. Giram de acordo com o ritmo e a frequência comandados por Deus e iluminam diferentes períodos de tempo sobre a terra, e assim os ciclos de revolução dos luminares fazem com que dia e noite sejam produzidos no leste e oeste da terra e não são somente sinais para marcar noite e dia, mas através desses ciclos diferentes marcam também as festas e os vários dias especiais da humanidade. São o complemento e acompanhamento perfeitos das quatro estações — primavera, verão, outono e inverno — criadas por Deus, ao lado das quais os luminares funcionam harmoniosamente como marcos regulares e precisos para as fases da lua, dias e anos da humanidade. Embora a humanidade só tenha começado a compreender e observar a separação de fases da lua, dias e anos causada pelos luminares criados por Deus após o surgimento da agricultura, a verdade é que as fases da lua, dias e anos que o homem entende hoje começaram a ser produzidos há muito tempo, no quarto dia da criação de todas as coisas por Deus, e também os ciclos sucessivos da primavera, verão, outono e inverno vivenciados pelo homem começaram há muito tempo, no quarto dia da criação de todas as coisas por Deus. Os luminares criados por Deus permitiram ao homem distinguir a noite do dia de maneira regular, precisa e clara e contar os dias e acompanhar claramente as fases da lua e os anos. (O dia da lua cheia marcava a conclusão de um mês, e a partir disso o homem sabia que a iluminação dos luminares começava um novo ciclo; o dia da meia lua marcava a conclusão de metade de um mês, que indicava ao homem o começo de uma nova fase da lua, do qual podia inferir quantos dias e noites havia em uma fase da lua, quantas fases da lua havia em uma estação e quantas estações havia em um ano, e tudo era regularmente exposto.) E, portanto, o homem podia acompanhar facilmente as fases da lua, dias e anos marcados pelas revoluções dos luminares. Desse momento em diante, a humanidade e todas as coisas viveram inconscientemente entre a alternância ordenada de noite e dia e as alternâncias das estações produzidas pelas revoluções dos luminares. Essa foi a importância da criação dos luminares pelo Criador no quarto dia. Do mesmo modo, os objetivos e a importância dessa ação do Criador permaneciam inseparáveis de Sua autoridade e poder. E, portanto, os luminares feitos por Deus e o valor que logo trariam ao homem foram outro golpe de mestre no exercício da autoridade do Criador.
Nesse novo mundo, em que a humanidade ainda estava para aparecer, o Criador havia preparado tarde e manhã, o firmamento, terra e mares, relva, ervas e várias espécies de árvores, e luminares, estações, dias e anos para a nova vida que logo iria criar. A autoridade e o poder do Criador estavam expressos em cada coisa nova que Ele criou, e Suas palavras e realizações ocorreram simultaneamente, sem a menor discrepância e sem o menor intervalo. A aparição e o nascimento de todas essas coisas novas eram prova da autoridade e poder do Criador: Ele é tão fiel quanto Sua palavra e Sua palavra será sempre realizada, e aquilo que é realizado dura para sempre. Esse fato nunca mudou: assim foi no passado, assim é hoje e assim será por toda a eternidade. Quando vocês olham novamente essas palavras das Escrituras, elas lhes parecem renovadas? Vocês viram novos conteúdos e fizeram novas descobertas? Isso é porque os atos do Criador tocaram o coração de vocês e orientaram o direcionamento do seu conhecimento da autoridade e poder Dele, e abriram a porta para sua compreensão do Criador, e os atos e autoridade Dele concederam vida a essas palavras. E, portanto, nessas palavras o homem viu uma expressão real e nítida da autoridade do Criador, e testemunhou de verdade a supremacia do Criador, e contemplou a extraordinariedade da autoridade e poder do Criador.
A autoridade e poder do Criador produzem um milagre após outro e Ele atrai a atenção do homem, e o homem não pode deixar de olhar extasiado as ações surpreendentes nascidas do exercício de Sua autoridade. Seu poder fenomenal produz um deleite após outro e o homem fica deslumbrado e radiante, e exclama admirado, fica atônito e vibra; além disso, o homem fica visivelmente comovido e nele são produzidos respeito, reverência e afeição. A autoridade e os atos do Criador têm um grande impacto sobre o espírito do homem, e purificam o espírito do homem e, além disso, saciam o espírito do homem. Cada um de Seus pensamentos, cada um de Seus pronunciamentos e cada revelação de Sua autoridade é uma obra-prima entre todas as coisas, e é uma grande tarefa, digna da compreensão e conhecimento profundos da humanidade criada. Quando contamos cada criatura nascida das palavras do Criador, nossos espíritos são atraídos à maravilha do poder de Deus, e nos encontramos seguindo as pegadas do Criador para o dia seguinte: o quinto dia da criação de todas as coisas por Deus.
Continuemos lendo as Escrituras passagem por passagem à medida que observamos mais ações do Criador.
No quinto dia, formas de vida variadas e diversas exibem a autoridade do Criador de maneiras diferentes
As Escrituras dizem: “E disse Deus: Produzam as águas cardumes de seres viventes; e voem as aves acima da terra no firmamento do céu. Criou, pois, Deus os monstros marinhos, e todos os seres viventes que se arrastavam, os quais as águas produziram abundantemente segundo as suas espécies; e toda ave que voa, segundo a sua espécie. E viu Deus que isso era bom” (Gênesis 1:20-21). As Escrituras nos dizem claramente que, nesse dia, Deus fez as criaturas nas águas e as aves do ar, o que significa dizer que Ele criou os vários peixes e aves e os classificou de acordo com suas espécies. Assim, a terra, os céus e as águas foram enriquecidos com a criação de Deus…
Quando as palavras de Deus foram proferidas, novas formas de vida, cada uma diferente da outra, surgiram instantaneamente em meio às palavras do Criador. Vieram ao mundo disputando espaço, pulando, brincando alegremente… Peixes de todos os formatos e tamanhos nadavam pela água, crustáceos de todo tipo surgiam das areias, criaturas escamadas, sem casca e sem coluna cresciam apressadamente em diferentes formas, grandes ou pequenas, compridas ou curtas. Vários tipos de algas marinhas começaram também a crescer rapidamente, balançando ao movimento da vida aquática variada, ondulando, incitando as águas estagnadas, como a lhes dizer: “Mexa-se! Traga seus amigos! Pois você nunca mais estará só!” A partir do momento em que as várias criaturas viventes criadas por Deus surgiram na água, cada vida nova trouxe vitalidade a águas que haviam permanecido tanto tempo inativas, inaugurando uma nova era… Dali em diante um se aninhou ao outro, e um fez companhia ao outro, e não fizeram distinção entre si. A água existia para as criaturas em seu meio, nutrindo cada forma de vida dentro de seu abraço, e toda a vida existia em função da água, graças à sua nutrição. Cada um conferia vida ao outro e, ao mesmo tempo, da mesma forma, cada um dava testemunho igualmente da miraculosidade e grandeza da criação do Criador, e do poder insuperável da autoridade do Criador…
Assim como já não havia mais silêncio no mar, também os céus começaram a se encher de vida. Uma por uma, aves grandes e pequenas voaram do solo ao céu. Ao contrário das criaturas marinhas, tinham asas e penas cobrindo suas figuras esbeltas e graciosas. Agitaram as asas, exibindo orgulhosa e soberbamente as belas capas plumadas e as funções e habilidades especiais a elas concedidas pelo Criador. Voaram livremente e se deslocaram habilmente entre o céu e a terra, sobre pastagens e florestas… Eram as queridinhas do ar, eram as queridinhas de todas as coisas. Logo viriam a ser o elo entre céu e terra, portando mensagens para todas as coisas… Cantaram, cortaram o ar alegremente, trouxeram aplausos, riso e vitalidade a esse mundo outrora vazio… Usaram seu canto claro e melodioso, usaram as palavras dentro de seus corações para louvar o Criador pela vida que lhes foi concedida. Dançaram alegremente para mostrar a perfeição e a miraculosidade da criação do Criador, e dedicariam suas vidas inteiras a dar testemunho da autoridade do Criador através da vida especial que Ele lhes concedera…
Independentemente de estar na água ou de ser dos céus, pelo comando do Criador essa multiplicidade de seres viventes veio a existir nas diferentes configurações da vida, e pelo comando do Criador eles se agruparam de acordo com suas respectivas espécies — e essa lei, essa regra, não podia ser alterada por nenhuma criatura. Nunca ousaram ir além dos limites estabelecidos para eles pelo Criador, nem eram capazes disso. Conforme ordenado pelo Criador, viveram e se multiplicaram e aderiram estritamente ao curso de vida e às leis estabelecidas para eles pelo Criador, e conscientemente obedeceram aos Seus mandamentos não pronunciados e aos decretos e preceitos celestiais que Ele lhes deu, até os dias de hoje. Eles conversavam com o Criador de uma maneira especial, própria, e passaram a apreciar o significado do Criador e obedeceram a Seus mandamentos. Nenhum jamais transgrediu a autoridade do Criador, e Sua soberania e comando sobre eles foram exercidos dentro de Seus pensamentos; nenhuma palavra foi proferida, mas a autoridade que era única do Criador controlava em silêncio todas as coisas que não possuíam capacidade de linguagem e que diferiam da humanidade. O exercício de Sua autoridade dessa maneira especial obrigou o homem a ganhar um novo conhecimento e a fazer uma nova interpretação, da autoridade única do Criador. Aqui, devo dizer a vocês que nesse novo dia, o exercício da autoridade do Criador demonstrou mais uma vez a singularidade do Criador.
Em seguida, vamos dar uma olhada na última frase dessa passagem das Escrituras: “E viu Deus que isso era bom”. O que vocês acham que isso significa? As emoções de Deus estão contidas nessas palavras. Deus observou todas as coisas que Ele criara ganhar vida e permanecer firmes devido a Suas palavras e gradativamente começar a mudar. Nesse momento, Deus estava satisfeito com as várias coisas que Ele fizera com Suas palavras e com os vários atos que alcançara? A resposta é “E viu Deus que isso era bom”. O que vocês veem aqui? O que representa “E viu Deus que isso era bom”? O que simboliza? Significa que Deus teve o poder e a sabedoria para realizar o que Ele planejara e prescrevera, para realizar os objetivos que havia Se proposto a realizar. Ao completar cada tarefa, Deus sentiu arrependimento? A resposta ainda é “E viu Deus que isso era bom”. Ou seja, não só não sentiu arrependimento, como ficou satisfeito. O que significa que Ele não sentiu arrependimento? Significa que o plano de Deus é perfeito, que Seu poder e sabedoria são perfeitos, e que é somente através de Sua autoridade que tal perfeição pode ser realizada. Quando o homem realiza uma tarefa, ele pode, assim como Deus, ver que é bom? Tudo o que o homem realiza pode atingir a perfeição? O homem pode completar algo de uma vez e por toda a eternidade? Assim como o homem diz que “nada é perfeito, apenas melhor”, nada que o homem faça pode atingir a perfeição. Quando Deus viu que tudo o que Ele fizera e realizara era bom, tudo o que foi feito por Deus foi estabelecido por Suas palavras, o que significa dizer que quando “E viu Deus que isso era bom”, tudo o que Ele fizera assumiu uma forma permanente, foi classificado de acordo com a espécie e recebeu posição, propósito e função fixos, de uma vez e por toda a eternidade. Além disso, seu papel entre todas as coisas e a trajetória que devem cumprir durante a gestão de todas as coisas por Deus já haviam sido ordenadas por Deus e eram imutáveis. Essa foi a lei celestial dada pelo Criador a todas as coisas.
“E viu Deus que isso era bom”, essas palavras simples e subestimadas, tantas vezes ignoradas, são as palavras da lei celestial e do decreto celestial dados a todas as criaturas por Deus. São outra personificação da autoridade do Criador, mais prática e mais profunda. Por meio de Suas palavras, o Criador foi capaz não só de ganhar tudo o que havia Se proposto a ganhar, e alcançar tudo o que havia Se proposto a alcançar, mas também de controlar em Suas mãos tudo o que havia criado e governar todas as coisas que havia feito sob Sua autoridade, e, além disso, era tudo sistemático e regular. Todas as coisas também viviam e morriam por meio de Sua palavra e, além disso, por meio de Sua autoridade elas existiam em meio à lei que Ele havia estabelecido, e nenhuma estava isenta! Essa lei começou no exato momento em que “E viu Deus que isso era bom” e existirá, continuará e funcionará para servir ao plano de gestão de Deus até o dia em que for revogada pelo Criador! A autoridade única do Criador se manifestou não só em Sua capacidade de criar todas as coisas e comandar a existência de todas as coisas, mas também em Sua capacidade de governar e deter soberania sobre todas as coisas, e conferir vida e vitalidade a todas as coisas, e, além disso, em Sua capacidade de causar, de uma vez e por toda a eternidade, o surgimento e existência no mundo de todas as coisas que Ele criara em Seu plano com uma forma perfeita, e uma estrutura de vida perfeita, e uma função perfeita. Também se manifestou no modo em que os pensamentos do Criador não estavam sujeitos a quaisquer restrições, não tinham limites de tempo, espaço ou geografia. Assim como Sua autoridade, a identidade única do Criador permanecerá inalterada de eternidade a eternidade. Sua autoridade será sempre uma representação e um símbolo de Sua identidade única, e Sua autoridade existirá para sempre lado a lado com Sua identidade!
de Declarações de Cristo dos últimos dias
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