Palavra de Deus
O homem recebe as bênçãos de Deus por causa de sua sinceridade e obediência
Deus Todo-Poderoso diz: A bênção dada a Abraão por Deus, que lemos aqui, foi grande? Quão grande? Há uma frase chave aqui: “E em tua descendência serão benditas todas as nações da terra”, o que mostra que Abraão recebeu bênçãos não concedidas a ninguém que veio antes ou depois. Quando, como solicitado por Deus, Abraão devolveu seu único filho — seu único filho amado — a Deus (nota: Aqui não podemos usar a palavra “oferecido”; deveríamos dizer que ele devolveu seu filho a Deus), Deus não somente não permitiu que Abraão oferecesse Isaque, mas também o abençoou. Com que promessa Ele abençoou Abraão? A promessa de multiplicar sua descendência. E por quanto elas seriam multiplicadas? As Escrituras apresentam o seguinte registro: “…como as estrelas do céu e como a areia que está na praia do mar; e a tua descendência possuirá a porta dos seus inimigos; e em tua descendência serão benditas todas as nações da terra”. Qual foi o contexto em que Deus proferiu essas palavras? Ou seja, como Abraão recebeu as bênçãos de Deus? Ele as recebeu exatamente como Deus diz nas Escrituras: “porquanto obedeceste à Minha voz”. Isto é, porque Abraão seguiu a ordem de Deus, porque ele havia feito tudo o que Deus havia dito, pedido e ordenado sem a menor queixa, assim Deus lhe fez tal promessa. Há uma frase crucial nessa promessa que toca os pensamentos de Deus no momento. Vocês já viram isso? Vocês podem não ter prestado muita atenção às palavras de Deus que “Por Mim Mesmo jurei”. O que elas querem dizer é que, quando Deus proferiu estas palavras, Ele estava jurando por Si Mesmo. Pelo que as pessoas juram quando fazem um juramento? Elas juram pelo Céu, o que quer dizer, fazem um juramento a Deus e juram por Deus. As pessoas podem não ter muita compreensão do fenômeno pelo qual Deus jurou por Si Mesmo, mas vocês serão capazes de compreender quando Eu lhes apresentar a explicação correta. Estar diante de um homem que só podia ouvir Suas palavras, mas não compreender o Seu coração, mais uma vez fez Deus Se sentir solitário e perdido. Em desespero — e, pode-se dizer, subconscientemente — Deus fez algo muito natural: Deus colocou Sua mão em Seu coração e Se dirigiu a Si Mesmo ao conceder essa promessa a Abraão, e desse homem ouviu Deus dizer “Por Mim Mesmo jurei”. Através das ações de Deus, você pode pensar em si mesmo. Quando você coloca sua mão em seu coração e fala consigo mesmo, você tem uma ideia clara do que está dizendo? Sua atitude é sincera? Você fala abertamente com o seu coração? Assim, vemos aqui que quando Deus falou com Abraão, Ele foi sério e sincero. Ao mesmo tempo em que falava e abençoava a Abraão, Deus também falava para Si Mesmo. Ele estava dizendo a Si Mesmo: Abençoarei Abraão e tornarei sua descendência tão numerosa quanto as estrelas do céu, e tão abundante quanto a areia da praia do mar, porque ele obedeceu às Minhas palavras e foi ele a quem Eu escolhi. Quando Deus disse: “Por Mim Mesmo jurei”, Deus determinou que em Abraão Ele produziria o povo escolhido de Israel, após o qual Ele conduziria essas pessoas adiante, em ritmo acelerado com Sua obra. Isto é, Deus faria os descendentes de Abraão sustentarem a obra de gerenciamento de Deus, e a obra de Deus e aquela expressa por Deus começaria com Abraão e continuaria nos descendentes de Abraão, concretizando assim o desejo de Deus de salvar o homem. O que vocês dizem: isso não é uma bênção? Para o homem, não há bênção maior que essa; essa, pode-se dizer, é a maior bênção de todas. A bênção ganha por Abraão não foi a multiplicação de sua descendência, mas o cumprimento do gerenciamento de Deus, da Sua comissão e da Sua obra nos descendentes de Abraão. Isso significa que as bênçãos recebidas por Abraão não foram temporárias, mas continuaram enquanto o plano de gerenciamento de Deus progredia. Quando Deus falou, quando Deus jurou por Si Mesmo, Ele já havia feito uma determinação. O processo dessa determinação foi verdadeiro? Foi real? Deus determinou que, a partir de então, Seus esforços, o preço que Ele pagou, o que Ele tem e é, Seu tudo e até a Sua vida seriam dados a Abraão e aos descendentes de Abraão. Assim também Deus determinou que, partindo desse grupo de pessoas, Ele faria manifestar Seus atos, e permitiria ao homem ver Sua sabedoria, autoridade e poder.
de "A Palavra manifesta em carne"
A obra de Deus, o caráter de Deus e o Próprio Deus III
Deus Todo-Poderoso diz: Vivendo na carne, o Deus encarnado possuía uma humanidade normal; Ele tinha as emoções e o raciocínio de uma pessoa normal. Ele sabia o que era a felicidade, o que era a dor, e quando viu a humanidade nesse tipo de vida, sentiu profundamente que apenas dar às pessoas alguns ensinamentos, fornecer-lhes algo ou ensinar-lhes algo não poderia tirá-los do pecado. Tampouco fazê-los obedecer aos mandamentos poderia redimi-los do pecado — somente quando Ele assumisse o pecado da humanidade e Se tornasse semelhante à carne pecaminosa Ele poderia oferecê-la em troca da liberdade da humanidade, e oferecê-la em troca do perdão de Deus para a humanidade. Assim, depois que o Senhor Jesus experimentou e testemunhou a vida dos homens em pecado, houve um desejo intenso que se manifestou em Seu coração — permitir que os humanos se livrassem de sua vida de luta contra o pecado. Esse desejo fez com que Ele sentisse cada vez mais que precisava ir para a cruz e assumir os pecados da humanidade o quanto antes, o mais rápido possível. Esses eram os pensamentos do Senhor Jesus naquele tempo, depois de ter vivido com pessoas, vendo, ouvindo e sentindo a miséria da vida deles em pecado. Que o Deus encarnado pudesse ter esse tipo de vontade para com a humanidade, que Ele pudesse expressar e revelar esse tipo de caráter — será isso algo que uma pessoa comum poderia ter? O que uma pessoa comum veria se vivesse nesse tipo de ambiente? O que ela pensaria? Se uma pessoa comum enfrentasse tudo isso, ela encararia os problemas de uma perspectiva elevada? Não, sem dúvida! Embora a aparência do Deus encarnado seja exatamente a mesma que a de um humano, embora Ele aprenda o conhecimento humano e fale a linguagem humana, e às vezes até expresse as Suas ideias através dos meios ou expressões da humanidade, a maneira como Ele vê os humanos, a essência das coisas e a maneira como as pessoas corruptas veem a humanidade e a essência das coisas não são iguais, em absoluto. A perspectiva Dele e a altura em que Ele Se encontra é algo inatingível para uma pessoa corrupta. O motivo disso é que Deus é a verdade, a carne que Ele usa também possui a essência de Deus, e os Seus pensamentos e aquilo que é expresso pela Sua humanidade também são a verdade. Para as pessoas corruptas, o que Ele expressa na carne são provisões da verdade, e da vida. Essas provisões não são apenas para uma pessoa, mas para toda a humanidade. Para qualquer pessoa corrupta, no seu coração só existem algumas poucas pessoas associadas a ela. Só existem aquelas poucas pessoas a quem ela dá importância, com quem se preocupa. Quando há um desastre no horizonte, ele pensa primeiro nos seus próprios filhos, no seu cônjuge ou em seus pais, e uma pessoa mais filantrópica pensaria, no máximo, em algum parente ou num bom amigo; será que ele pensa em mais alguém? Nunca! Porque os seres humanos são, afinal, humanos, e eles só conseguem olhar para tudo a partir da perspectiva de uma pessoa e da altura de uma pessoa. No entanto, o Deus encarnado é completamente diferente de uma pessoa corrupta. Não importa quão comum, quão normal, quão humilde seja a carne encarnada de Deus, ou mesmo o quanto as pessoas O desprezem, Seus pensamentos e Sua atitude para com a humanidade são coisas que nenhum homem poderia possuir, e nenhum homem poderia imitar. Ele sempre observará a humanidade da perspectiva da divindade, da altura da Sua posição como o Criador. Ele sempre verá a humanidade através da essência e da mentalidade de Deus. Ele não pode ver a humanidade, em absoluto, a partir da altura de uma pessoa comum e da perspectiva de uma pessoa corrupta. Quando as pessoas olham para a humanidade, elas olham com a visão humana e usam coisas como os conhecimentos humanos e as regras e teorias humanas como medida. Isso está dentro do escopo do que as pessoas podem ver com seus próprios olhos; está dentro do escopo que as pessoas corruptas podem alcançar. Quando Deus olha para a humanidade, Ele olha com visão divina e usa Sua essência e o que Ele tem e é como medida. Este escopo inclui coisas que as pessoas não podem ver, e é aí que o Deus encarnado e os humanos corruptos são completamente diferentes. Essa diferença é determinada pelas essências diferentes dos seres humanos e de Deus, e são essas essências diferentes que determinam suas respectivas identidades e posições, bem como a perspectiva e a altura a partir das quais eles veem as coisas. Vocês percebem a expressão e a revelação do Próprio Deus no Senhor Jesus? Vocês poderiam dizer que aquilo que o Senhor Jesus fez e disse estava relacionado com o Seu ministério e com a obra de gerenciamento de Deus, que tudo isso era a expressão e a revelação da essência de Deus. Embora Ele tivesse uma manifestação humana, a Sua essência divina e a revelação da Sua divindade não podem ser negadas. Essa manifestação humana foi verdadeiramente uma manifestação da humanidade? A Sua manifestação humana foi, por sua própria essência, completamente diferente da manifestação humana das pessoas corruptas. O Senhor Jesus era Deus encarnado, e se Ele tivesse sido verdadeiramente uma das pessoas comuns, corruptas, Ele poderia ter visto a vida da humanidade em pecado a partir de uma perspectiva divina? Não, em absoluto! Essa é a diferença entre o Filho do homem e as pessoas comuns. Todas as pessoas corruptas vivem em pecado, e quando alguém vê o pecado, não tem nenhum sentimento especial a respeito; continua igual, assim como um porco que vive na lama não se sente nada desconfortável, nem sujo — ele come bem e dorme bem. Se alguém limpar o chiqueiro, o porco não se sentirá à vontade, nem ficará limpo. Em pouco tempo estará novamente rolando na lama, totalmente confortável, porque ele é uma criatura imunda. Quando os humanos veem um porco, eles sentem que é sujo, e que se o limparem, o porco não se sentirá melhor — é por isso que ninguém cria um porco dentro de casa. A maneira como os humanos veem os porcos sempre será diferente de como os porcos se sentem, porque humanos e porcos não são da mesma espécie. E como o Filho do homem encarnado não é da mesma espécie que os humanos corruptos, apenas o Deus encarnado pode Se postar em uma perspectiva divina, e Se postar da altura de Deus para ver a humanidade, para ver tudo.
Leitura ampliada: a segunda vinda do Senhor Jesus
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