O ser e as posses de Deus, a essência de Deus, Seu caráter – tudo se deu a conhecer em Suas palavras para a humanidade. Quando experimentar as
palavras de Deus, o homem entenderá, no processo de executá-las, o propósito por trás das palavras que Deus profere, compreenderá a fonte e o contexto das palavras de Deus e entenderá e apreciará o efeito pretendido das palavras de Deus. Para a humanidade, essas são todas coisas que o homem deve experimentar, entender e acessar para aceder à verdade e à vida, entender as intenções de Deus, ser transformado em seu caráter, e tornar-se capaz de submeter-se à soberania e arranjos de Deus. Ao mesmo tempo em que o homem experimentar, entender e acessar essas coisas, ele terá gradualmente obtido um entendimento de Deus e, nesse momento, ele também terá obtido graus diferentes de conhecimento sobre Ele. Esse entendimento e conhecimento não vêm de algo que o homem imaginou ou compôs, mas do que ele aprecia, experimenta, sente e corrobora dentro de si. Só após apreciar, experimentar, sentir e corroborar essas coisas é que o conhecimento que o homem tem de Deus adquire conteúdo; só o conhecimento que ele obtém nesse momento é real, verdadeiro e exato, e esse processo – de alcançar um entendimento e um conhecimento genuínos de Deus pela apreciação e experiência, pelo sentir e corroborar Suas palavras – não é outra coisa senão a verdadeira comunhão entre Deus e o homem. No meio desse tipo de comunhão, o homem vem verdadeiramente a entender e compreender as intenções de Deus, vem verdadeiramente a entender e conhecer o ser e as posses de Deus, a essência de Deus, vem gradualmente a entender e conhecer
o caráter de Deus, chega à verdadeira certeza e correta definição do fato do domínio de Deus sobre toda a criação, e obtém um rumo substancial para o conhecimento da identidade e posição de Deus. No meio desse tipo de comunhão, o homem muda, passo a passo, suas ideias sobre Deus, não mais imaginando-O do nada nem dando rédeas a suas próprias suspeitas sobre Ele, ou entendendo-O mal, condenando-O ou julgando-O, ou duvidando Dele. Em consequência, o homem terá menos debates com Deus, terá menos conflitos com Deus e haverá menos ocasiões para que se rebele contra Deus. Em contrapartida, o cuidado por Deus e submissão do homem a Deus crescerão e sua reverência a Deus se tornará mais real assim como mais profunda. No meio desse tipo de comunhão, o homem não somente alcançará a provisão da verdade e o batismo da vida, mas, ao mesmo tempo, alcançará verdadeiro conhecimento de Deus. No meio desse tipo de comunhão, o homem não somente será transformado em seu caráter e receberá a salvação, mas, ao mesmo tempo, também adquirirá a verdadeira reverência e adoração de um ser criado para com Deus. Tendo tido esse tipo de comunhão, a fé do homem em Deus não mais será uma página em branco, ou uma promessa oferecida da boca para fora, ou uma forma de busca cega e idolatração; somente com esse tipo de comunhão a vida do homem crescerá em maturidade dia após dia e só então seu caráter gradualmente será transformado, sua
fé em Deus passará, progressivamente, de uma fé incerta e vaga a uma genuína submissão e cuidado, a uma real reverência; o homem também, em sua busca por Deus, gradualmente progredirá de uma instância passiva para uma ativa, de alguém que sofre a ação para alguém que age positivamente; somente com esse tipo de comunhão o homem chegará à verdadeira compreensão e entendimento de Deus, ao verdadeiro conhecimento de Deus. Porque a grande maioria das pessoas nunca entraram em verdadeira comunhão com Deus, seu conhecimento de Deus para no nível da teoria, no nível das letras e doutrinas. Equivale a dizer que a grande maioria das pessoas, não importa quantos anos tenha crido em Deus, ainda está, no que diz respeito a
conhecer Deus, no mesmo lugar onde começou, presa aos fundamentos das formas tradicionais de culto, com seus adornos de cores lendárias e superstição feudal. O fato do conhecimento de Deus pelo homem ficar paralisado no ponto de partida significa que ele é praticamente inexistente. A não ser pelo fato de o homem afirmar a posição e a identidade de Deus, a fé do homem em Deus ainda está num estado de vaga incerteza. Sendo assim, quanto pode o homem ter de verdadeira reverência a Deus?